23 de abril de 2012

O princípio Vampeta.


Vampeta foi um jogador de futebol, que jogou pelo Corinthians, Flamengo, Seleção Brasileira, entre outros. No período que estava jogando pelo Flamengo, no final de um jogo, ele foi questionado por um repórter sobre, se eu não me engano, o pagamento do seu salário pelo time em questão. Então ele solta a seguinte pérola: “eles fingem que me pagam e eu finjo que jogo e fica tudo bem!” Uma resposta simplesmente sensacional! Mas este post não é sobre futebol e sim sobre vida cristã. Então por que cargas d`àgua, eu estou falando sobre isso? Porque existe uma tendência em nós de vivermos de acordo com essa lógica vampetística, ou seja, fazemos de conta que somos algo que não somos e que estamos comprometidos com algo que não é importante para nós. Tudo isso, só para manter as coisas como elas estão. Como seres – humanos pecadores que somos, gostamos de nos esconder atrás de desculpas e de aparências, porque encarar a realidade não é algo muito cômodo e agradável. Fingir e fingir. É assim que somos tentados a viver. Mas precisamos dar um basta à superficialidade e a hipocrisia e começar a viver de acordo com os princípios do Reino de Deus. Então fica um conselho: não finja ser o que você não é, porque Deus não finge ser Deus. Ele de fato é e é exatamente à partir da sua divindade e perfeição que Ele dará a paga a todos aqueles que habitam a Terra.

10 de abril de 2012

Sobre o ofício pastoral.

Parece que todo pastor, em algum momento da sua vida, sofre da síndrome de Super – Homem. Se sente como o herói que precisa resolver todos os problemas das pessoas que estão ao seu redor, como uma pessoa indispensável e que precisa, a todo o momento, entrar em sua santa cabine telefônica e sair dali para eliminar todos os males que se levantam contra a sua comunidade (igreja). Mas sabe de uma coisa: isso é uma grande bobagem! Digo isso porque quando nos colocamos nesta posição ou permitimos que as pessoas nos coloquem nela, estamos a um passo de ocupar o lugar de Deus na vida das pessoas e na realidade da igreja. Parece um pouco extremo pensar assim e talvez seja mesmo! Mas o fato é que, se como pastores, não vigiarmos, começaremos a fazer coisas que Deus não nos mandou fazer, assumir responsabilidades que vão além das nossas capacidades e ocupar um lugar no coração das pessoas que não pertence a nós e sim a Deus. Por isso, o mais prudente é nos conscientizarmos de nossas limitações e fraquezas e deixa-las claras aos nossos discípulos também. Porque se não fizermos isso, todas as vezes que eles olharem para nós, verão um S estampado em nosso peito e uma capa vermelha reluzente, tremulando ao soprar do vento.

5 de abril de 2012

Dentro da igreja, fora do Reino!

Eis que surge uma nova classe dentro da igreja evangélica brasileira: a classe dos cristãos nominais. Podemos defini-los como pessoas que frequentam uma igreja evangélica, mas não estão totalmente comprometidos com as verdades do Evangelho. Muitos tem se preocupado, com a igreja dos desviados, ou seja, aqueles que um dia viveram na presença de Deus e hoje estão espiritualmente frios. Outros com os desigrejados, aqueles que se decepcionaram com a igreja institucionalizada e decidiram parar de congregar. Mas já deve ser alvo de nossa preocupação, o número crescente de cristãos nominais, pois a ilusão a que esses estão submetidos não conduz a salvação, pois estão na igreja, mas não pertencem ao Reino! Para mudarmos este quadro, é preciso um compromisso com uma pregação bíblica consistente e correta, uma atenção especial à voz profética e um alto compromisso com a santidade de Deus. Além disso, não podemos relativizar e nem tornar mais fácil o caminho que leva a revelação de Deus, pois este sempre será estreito. Diante disso, Deus convoca a todos aqueles que andam na sua luz para fazerem diferença e mudarem o curso de uma geração. Se você entende o que eu estou dizendo, seja mais um neste grande desafio!